Título: Instinto
Autor: Ashley Audrain
Editora: Suma
Formato: Livro
Nº páginas: 344
ISBN: 9789897841835
Categoria: Thriller
Data de Inicio: 28 Junho 2021
Data de Fim: 08 Julho 2021
Instinto não é um livro que se leia de ânimo leve. É intenso, mexe connosco, é em certa medida, perturbador.
Talvez por ser mãe de duas crianças pequenas, e porque é inevitável haver dúvidas sobre se o nosso papel de mãe está a ser bem desempenhado, tenha mexido tanto comigo.
Blythe quer ser a mãe que nunca teve. Viveu sempre numa familia desequilibrada e destruturada, sem grandes manifestações de amor e carinho, tendo renegado a sua familia. Contudo, a maternidade é um desafio esgotante e Blythe tem dificuldade em gerir tudo, convencendo-se de que alguma coisa não está bem com a sua filha Violet.
Violet não é uma criança afetuosa, rejeita as manifestações de afeto, principalmente da sua mãe, tornando-se uma criança perturbadora. Blythe duvida se será apenas a sua mente a pregar-lhe partidas ou se existe mesmo algo de mal com a sua filha.
Com o nascimneto do seu filho Sam, Blythe sente a ligação que sempre sonhou ser a ligação de mãe e filho e Violet parece mudar com a chegada deste, sendo uma irmã preocupada e interessada.
Mas um dia tudo muda...
É um livro inquietante e envolvente, que nos deixa a pensar, e que ainda hoje (apesar de já o ter lido em Junho) faz com que soem sirenes de alerta em determinadas situações.
Foi um livro que me fez parar para respirar diversas vezes, porque mostra-nos até onde o ser humano é capaz de ir para atingir os seus objetivos. Mas, a necessidade de saber como iria terminar falava mais alto e lá pegava novamente no livro para ler mais umas páginas.
A maior dificuldade que senti neste livro foi perceber quem era a personagem que estava a narrar, visto que Blythe narra a história da sua vida, e das gerações passadas da sua familia, um pouco como justificativo para as suas dúvidas e incertezas. Leva-nos a pensar se o instinto maternal realmente existe, confundindo-se um pouco com o limiar para a doença mental, assim como nos faz pensar se o espirito maldoso das pessoas poderá ser genético, isto é, se o facto de sermos boas ou más pessoas poderá ser inato e não ser algo adquirido com as nossas experiências de vida e com a nossa educação.
Mais uma vez, este livro mostra a tentativa de uma mulher agradar ao seu marido e à sociedade que os rodeia, ser a mulher e mãe perfeita, pondo um pouco de parte a sua própria essência. Esta é uma questão que tenho visto ser abordada em diversos livros, a necessidade de mudarmos para agradarmos a quem nos rodeia e para nos sentirmos enquadrados na sociedade. É algo que me assusta, não podermos ser nós próprios!
Ashley Audrain entrou para a minha lista de autores preferidos com este livro e espero ler mais obras dela.
Sinopse Blythe Connor está determinada a ser a mãe afectuosa e solidária que nunca teve. No entanto, no auge dos esgotantes primeiros dias de maternidade, Blythe convence-se de que alguma coisa não está bem com Violet. Com o passar do tempo, a sensação agrava-se: a filha é distante, rejeita o afecto e revela-se cada vez mais perturbadora. Ou estará tudo apenas na cabeça de Blythe? O marido diz que ela está a imaginar coisas. Quanto mais Fox ignora os seus receios, mais ela se questiona sobre a sua própria sanidade mental. Quando nasce o filho mais novo, tudo parece melhorar: Blythe sente com Sam a ligação que sempre imaginou; Violet acalma e parece adorar o irmão mais novo. Mas, de repente, tudo muda e Blythe não poderá mais ignorar a verdade sobre o seu passado e sobre a sua filha. Onde está a verdade quando tudo tem duas caras?
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